Encarnados empataram já nos minutos finais, graças a um castigo máximo convertido por Pizzi, e apuraram-se para as meias-finais da Taça da Liga no desempate por penaltis.
O Benfica eliminou o V. Guimarães, na Luz, e carimbou o apuramento para a final four. Um triunfo justo, mas sofrido e apenas conseguido no desempate por grandes penalidades (4-1). Aí, a águia, que já havia empatado nos últimos minutos também na marcação de um castigo máximo, foi letal e marcou as quatro necessárias contra apenas uma dos minhotos. André Almeida e Poha falharam pelo Vitória.
Durante os 90 minutos, os encanados exerceram maior domínio, volume de jogo ofensivo, mas sentiram dificuldade em desequilibrar, especialmente na primeira parte. A ideia de jogo - ataque posicional - sustentada por Jorge Jesus, até pode lá estar, mas é necessária perícia e precisão no passe, numa dinâmica que o conjunto ainda não apresenta. Menos fundamentalista no passe curto na etapa complementar, tornou-se mais perigosa e empatou.
Os vimaranenses foram um conjunto organizado, criaram oportunidades e marcaram num lance com muita nota artística. No entanto, sucumbiram já na fase final - grande penalidade desnecessária de Poha - e não tiveram serenidade nas penalidades.
Os encarnados assumiram a iniciativa, desfrutaram de um ligeiro ascendente, mas sentiram dificuldade em desequilibrar a boa organização vimaranense. Os minhotos, por sua vez, foram letais e ganharam vantagem numa fuga para a vitória de Edwards. A posição deixou o onze de João Henriques moralizado, confortável e até teve nova oportunidade, anulada por Helton Leite.
Jorge Jesus lançou Gilberto, Seferovic e Pizzi nos segundos 45 minutos. A equipa tentou jogar de forma mais simples, com especial incidência nos flancos e a lógica de explorar a maior presença dos avançados na área. Os encarnados tornaram-se mais perigosos, menos agarrados à ideia inicial de jogo e conseguiram o empate graças a Pizzi. A festa veio, depois, da linha dos 11 metros.
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